quarta-feira, 25 de junho de 2014

Visita China deseja "elevar as relações com Portugal para novo patamar"

China deseja "elevar as relações sino-portuguesas para um novo patamar", realçou hoje a agência noticiosa oficial Xinhua a propósito da visita a Lisboa do destacado lider comunista chinês Liu Yunshan.

ECONOMIA
China deseja elevar as relações com Portugal para novo patamar

Realizada um mês depois da viagem de Cavaco Silva à China, a visita de Liu Yunshan coincide com o 35.º aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas entre os dois países.
Foi o mais alto lider chinês recebido em Lisboa desde a visita do antigo presidente Hu Jintao, em 2010, e encontrou-se com o presidente da Republica e o primeiro-ministro, Cavaco Silva e Passos Coelho, respetivamente.
14:20 - 19 de Junho de 2014 | Por 

terça-feira, 13 de maio de 2014

Wine With Spirit arrecada três medalhas no "International Wine Challenge"


Projecto português inovador na área dos vinhos, continua a arrecadar prémios internacionais em 2014.
A Wine With Spirit, responsável pela produção e comercialização de marcas originais de vinhos de qualidade, arrecadou três medalhas num dos mais prestigiados concursos internacionais de vinho, realizados no Reino Unido.

No International Wine Challenge 2014a empresa portuguesa recebeu duas medalhas de bronze para os vinhos Bastardô! eDine With Me Tonight tintos e uma medalha Commended para o vinho Dine With Me Tonight branco .

Wine With Spirit vê mais uma vez distinguidos os seus vinhos num dos mais prestigiados concursos internacionais. Recorde-se que em Janeiro deste ano foi considerada a segunda empresa mais inovadora no sector do vinho pela Wine Business Innovation Summit, na Alemanha, pelo seu nível de inovação, qualidade do vinho, foco nas necessidades do consumidor e pertinência do modelo de negócio.

“As medalhas recebidas provam que é possível ser inovador, irreverente e disruptivo no mundo vinho, produzindo bom vinho, com elevados padrões de qualidade técnica”, refere João Pedro Montes, administrador da empresa.

A 31ª edição do International Wine Challenge, realizada em Londres, teve a participação de mais de 400 provadores mundiais, e em prova a serem avaliados estiveram cerca de 10.000 vinhos de todo o mundo. 

Wine With Spirit é um produtor com o compromisso de criar e lançar no mercado marcas e vinhos deliciosos, criativos, autênticos, divertidos e cheios de histórias originais para contar. A Wine With Spirit pensa e age globalmente. Fundada em 2011 por portugueses amantes de vinho, a Wine With Spirit foi concebida desde a sua origem como uma marca global estando presente em vários países como Portugal, Espanha, Polónia, Benelux, Reino Unido, Brasilestando a preparar a entrada este ano no JapãoEstados Unidos e Angola  e, tendo um plano de expansão a médio prazo para a América do Sul, Europa Central e Ásia.

terça-feira, 22 de abril de 2014

Agroalimentar "muito interessado nos EUA"

O secretário de Estado dos Assuntos Europeus, Bruno Maçães, afirmou segunda-feira que a indústria agroalimentar portuguesa, tal como o sector agrícola, estão "muito interessados" nos Estados Unidos e na abertura de novos mercados para que as exportações cresçam mais.
Em declarações à Lusa, Bruno Maçães, que teve uma reunião com um conjunto de associações e empresas do sector agrícola para recolher os contributos que permitirão ao Governo português assegurar a defesa dos interesses nacionais nas negociações sobre o Acordo de Parceria Transatlântica de Comércio e Investimento entre a Europa e os Estados Unidos (sigla em inglês TTIP), afirmou que o sector industrial agroalimentar tem"uma atitude muito ofensiva" e "está interessado", tal como o sector agrícola, "em entrar no mercado americano e em abrir novos mercados".

O responsável governamental disse ainda à Lusa que se trata de "um sector que, até um certo ponto de vista, é mais importante que o industrial", por causa das ligações aos Estados Unidos (EUA), que "são mais fortes".

"Os números dizem isso", mas no caso das negociações agrícolas este "é sempre um sector delicado", no qual "não queremos que as transformações sejam súbitas e onde têm de haver transições bem mais suaves", frisou.

Isto deve-se à necessidade de proteger os interesses portugueses: "E é assim do lado americano, será assim do lado europeu e do lado português", salientou.

Esta reunião foi a oitava que se realizou para ouvir empresas e associações nacionais de diferentes estores de actividade com o propósito de recolher contributos para as negociações ao nível do TTIP.

Segundo esclareceu Bruno Maçães à Lusa, o Governo quis ver onde é que existem "oportunidades de crescimento e onde é que há vulnerabilidades", as quais têm de ser "adequadamente protegidas ou pelo menos têm que ser criadas as condições para uma transição tão suave quanto possível".

As áreas vulneráveis "estão identificadas", disse sublinhando que "não vale apena fazer segredo sobre isso. São, por um lado, produtos de carne bovina e, depois, no agroindustrial, os processados e concentrados de tomate ou de laranja".

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Governo empenhado em "novos sucessos" nas exportações - Machete

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, garantiu hoje em Seul que o Governo está empenhado em "trabalhar ao máximo" para as empresas portugueses alcançarem "novos sucessos" nas exportações, à semelhança dos últimos dois anos.
O governante falava na abertura de um fórum empresarial entre empresas portuguesas que o acompanham na visita oficial à Coreia do Sul, que termina esta sexta-feira, e a Associação de Comércio Internacional da Coreia (KITA, na sigla internacional), congénere da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), que também participou na sessão.
Rui Machete apresentou a atual situação económica e financeira de Portugal, mencionando o crescimento da economia de 1,3 por cento, no final do ano passado, a "recuperação gradual" da procura interna e a "descida consistente" do desemprego, que apesar disso ainda se "mantém demasiado elevado".

O governante salientou depois que as exportações "continuam a aumentar", referindo que "depois de terem batido todos os recordes em 2012, as exportações portuguesas tiveram novamente o seu melhor ano em 2013, com um crescimento anual consolidado de 4,6%", subindo aos 7,7% quando se exclui o comércio com os países da União Europeia.

"Estamos determinados a trabalhar o máximo que conseguirmos, ajudando as empresas portuguesas nos seus esforços de internacionalização, para fazer de 2014 outra história de sucesso em termos de exportações", sublinhou.

Machete recordou também o "vasto número de reformas estruturais" no mercado de trabalho, saúde e justiça, o "programa ambicioso de privatizações, que tem sido, até agora, um enorme sucesso".

"Estas conquistas foram reconhecidas pelos mercados financeiros e Portugal tem consistentemente reconquistado a sua confiança e o acesso ao financiamento normal, com as condições de financiamento a melhorar", disse.

As taxas de juro, acrescentou, "mantêm uma tendência de queda, estando agora a ser negociadas abaixo dos quatro por cento, o nível mais baixo" em quatro anos.

Sobre as relações com Seul, o governante português apelou ao reforço dos laços económicos entre os dois países: "O comércio bilateral entre Portugal e a Coreia do Sul tem uma enorme margem de crescimento", considerou o ministro.

No ano passado, as trocas comerciais entre Lisboa e Seul representaram pouco mais de três milhões de euros, números "modestos", mas que refletem um crescimento das exportações e importações, o que considerou ser "um sinal promissor".
Rui Machete destacou que o setor privado tem demonstrado uma "impressionante capacidade imaginação e capacidade para se adaptar a novos desafios, ao aumentar as quotas de mercado e encontrando novos mercados estrangeiros".

A AICEP e a sua congénere sul-coreana assinaram hoje um memorando de entendimento com o intuito de promover o comércio e a indústria e desenvolver a cooperação económica.

Vendas DOC Douro ultrapassam os 100 milhões de euros

Comercialização cresce em nove dos 10 principais mercados em 2013


Os vinhos DOC Douro fecharam 2013 com um valor de vendas superior a 100 milhões de euros (101, 8M€), mais 12,2 por cento do que no ano anterior.
Nove dos dez principais mercados cresceram em volume de negócios, com Portugal na liderança seguido pelo Canadá e Angola. No total, a comercialização dos DOC Douro cresceu, além do valor, quer em quantidade, com um aumento de 9,7 por cento, quer ao nível do preço por litro, que registou uma subida de 2,3 por cento. A quota de exportação manteve-se acima dos 40 por cento (40,9% em valor e 40,1% em quantidade). Os DOC Douro tintos continuam a deter a maioria do mercado, com quase 80 por cento (79,2%).

No âmbito dos dez principais mercados, o francês, que ocupa a 9ª posição, foi o que mais cresceu na generalidade com um aumento do volume de negócios superior a 40 por cento (41,2%), mais 25 por cento de caixas vendidas (25,2%) e quase 13 por cento de aumento no preço por litro (12,8%).

Para o presidente do Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP), “os vinhos da Região Demarcada do Douro estão a aumentar a sua quota de terreno internacional de uma forma muito interessante. Mais do que a quantidade, estes resultados demonstram que os DOC Douro estão a crescer em notoriedade e valor a um ritmo sustentável”, conclui Manuel de Novaes Cabral.

terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Quando soarem as 12 badaladas vão saltar milhões de rolhas de cortiça nacionais

As rolhas de champanhe representam 19% do total exportado. França, EUA e Itália são os principais mercados.
 
Milhões de rolhas de cortiça portuguesas vão saltar das garrafas de champanhe um pouco por todo o mundo quando soarem esta madrugada as 12 baladas. Grande parte da produção do território português tem como destino o mercado externo e só as rolhas de champanhe representam 19% do total das rolhas exportadas, o equivalente a 109 milhões de euros.

O mercado francês lidera o consumo de rolhas de champanhe (27 milhões de euros) e em segundo lugar surge a Itália (22 milhões de euros). "Estas épocas festivas representam noites emblemáticas para a cortiça. A cortiça está muito ligada a celebrações e, como é natural, na noite da passagem de ano vão saltar das garrafas milhões de rolhas de cortiça portuguesas", refere ao i o presidente da Associação Portuguesa de Cortiça (APCOR), João Rui Ferreira.

Mas não é só deste segmento que vive o sector. Portugal é o líder mundial no que diz respeito às exportações de cortiça, com esta indústria nacional a pesar quase 65% do total. Segundo os últimos dados disponibilizados pela associação, Portugal exportou 845 milhões de euros no ano passado. Para este ano, a APCOR prevê um ano de estabilização. "Julgamos que vamos assistir a um crescimento moderado, na ordem de 0,5% a 1%, o que reflecte o nível de mundial de produção de vinhos, que foi baixo em 2012", refere João Rui Ferreira.

O responsável admite que o sector "está pouco ou nada exposto ao mercado interno", já que exporta mais de 95% da sua produção e, como tal, "a crise nacional não teve um efeito muito visível no negócio".

40 milhões de rolhas por dia A Europa é o principal destino das exportações de cortiça, absorvendo 54% do total. França lidera o ranking (19,5%), seguida pelos Estados Unidos (16,4%), por Espanha (10,7%), Itália (9,6%) e Alemanha (9,3%).

O principal sector de destino dos produtos de cortiça é a indústria vinícola, que absorve 68,4% do que é produzido, seguido pela construção (31%). As rolhas de cortiça continuam a liderar as exportações portuguesas com um peso na ordem dos 68%, correspondente a 578 milhões de euros. A França é o principal país consumidor de rolhas naturais (99 milhões de euros), seguido pelos Estados Unidos (73 milhões de euros).

O sector conta actualmente com 600 empresas, que produzem 40 milhões de rolhas de cortiça por dia (35 milhões são produzidos no Norte do país) e empregam cerca de 8 mil trabalhadores. Portugal lidera a produção mundial de cortiça, concentrando 34% da área mundial do montado de sobro, o correspondente a uma área de 736 mil hectares e 23% da floresta nacional. Só o Alentejo detém 84% do total nacional.

"Guerra" ao plástico Conquistar mercados aos vedantes de plástico continua a ser um dos objectivos da associação. "É uma batalha que está longe de está ganha. Apesar de sentirmos alguns sinais de recuperação, já que cortiça tem vindo a reconquistar quota de mercado aos seus concorrentes, temos a noção de que ainda há muito a recuperar", diz João Rui Ferreira, admitindo, no entanto, que "algumas caves que usavam plástico e cápsulas de alumínio regressaram à cortiça".

A ideia, de acordo com o responsável, é mostrar que a rolha de cortiça pode ser associada a todo o tipo de vinhos e que os problemas técnicos que se verificaram em 2000 - e que ficaram conhecidos como o "gosto a rolha" - já foram ultrapassados. E isso, segundo o mesmo, é visível nas preferências dos consumidores, já que 90% revelam que prefere este vedante.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Exportações aumentam 5,8% e importações 3,6% no 3.º trimestre

As exportações portuguesas aumentaram 5,8% e as importações subiram 3,6% no terceiro trimestre, face ao mesmo período de 2012, tendo o défice da balança comercial recuado 137,3 milhões de euros, divulgou, esta segunda-feira o Instituto Nacional de Estatística.

Segundo os dados do comércio internacional (total do comércio intra e extra-União Europeia) de bens do Instituto Nacional de Estatística (INE), esta evolução traduziu-se num aumento da taxa de cobertura de 1,6 pontos percentuais (p.p.), para 81,3%, no terceiro trimestre.
 
No conjunto dos três primeiros trimestres de 2013, e relativamente ao mesmo período do ano anterior, as exportações aumentaram 4,0% e as importações registaram uma variação nula, determinando uma taxa de cobertura de 84,1%.

Já considerando apenas o mês de setembro deste ano, e face ao mês homólogo de 2012, as exportações de bens aumentaram 9,8% e as importações de bens 3,7% (respetivamente -0,5% e -3,8% em agosto de 2013).

De acordo com o INE, o aumento das exportações em setembro foi "devido à evolução quer do comércio intra-UE quer do extra-UE" e refletiu acréscimos na quase totalidade dos grupos de produtos, com destaque para os combustíveis minerais.

Quanto às importações, aumentaram 3,7% face a setembro de 2012, pois o acréscimo no comércio intra-UE (em quase todos os grupos de produtos, mas sobretudo nos veículos e outro material de transporte, metais comuns e produtos químicos) "mais que compensou" a redução do comércio extra-UE (fundamentalmente dos combustíveis minerais).

Analisando as variações mensais, em setembro as exportações aumentaram 18,7% face a agosto, em resultado principalmente da evolução do comércio intra-UE e as importações aumentaram 14,4%.

Segundo nota o INE, "no mês de setembro o comércio internacional regista tradicionalmente acréscimos face ao mês anterior, devido à paragem de laboração de algumas empresas no período de férias (agosto)".

Considerando apenas o comércio intra-UE, no terceiro trimestre as exportações aumentaram 6,0% e as importações 6,1%, face ao período homólogo de 2012, a que corresponde um défice de 2.019,7 milhões de euros e uma taxa de cobertura de 80,0%.

Em setembro, as exportações aumentaram 6,8% face ao mesmo mês de 2012, enquanto as importações aumentaram 6,3%.

Em relação ao mês anterior, as exportações aumentaram 25,7% em setembro de 2013 e as importações aumentaram 20,6%.

No que respeita ao comércio extra-UE, no terceiro trimestre e face ao período homólogo de 2012, as exportações aumentaram 5,4% e as importações diminuíram 1,9%, a que correspondeu um défice de 644 milhões de euros e uma taxa de cobertura de 84,6%.

Excluindo os combustíveis e lubrificantes, as exportações aumentaram 6,0% e as importações diminuíram 4,0%, face ao período homólogo.

O saldo da balança comercial, com exclusão deste tipo de produtos, atingiu um excedente de 1.219,2 milhões de euros, a que correspondeu uma taxa de cobertura de 170,3%.

Considerando apenas o mês de setembro, as exportações para os países terceiros aumentaram 17,6% face a setembro de 2012 e as importações diminuíram 2,2%, tendo evoluído 4,8% e 1,3%, respetivamente, face a agosto.

Numa análise por grandes categorias económicas, no terceiro trimestre destacam-se os acréscimos homólogos nas exportações de combustíveis e lubrificantes (+29,7%), bens de consumo (+7,1%) e máquinas e outros bens de capital e seus acessórios (+5,8%).

No mesmo período, salientam-se os aumentos nas importações de produtos alimentares e bebidas (+5,3%), combustíveis e lubrificantes (+4,6%) e máquinas, outros bens de capital e seus acessórios (+4,5%).